segunda-feira, 30 de abril de 2012

APRENDIZADO DA LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS E DA LÍNGUA PORTUGUESA POR ALUNOS SURDOS COM APOIO DO ROBOKIT


Nelson Goettert[1]
Riguel Brum de Paula[2]
Tania Micheline Miorando[3]
Introdução
Este trabalho levou uma turma de surdos a trabalhar com um robô em suas aulas. O trabalho com o Robokit teve por objetivo levar as crianças a estudarem diversos conteúdos a partir de estímulos visuais, diante de suas perguntas e respostas. A educação de surdos apesar de expandir-se em pesquisas, muitos estudos ainda restringem-se ao conhecimento e estudo a poucos professores surdos, professores ouvintes que dedicam-se em aprofundar o processo de aquisição de linguagem da criança surda ou pesquisadores dessas áreas afins.
Este é um trabalho que foi desenvolvido no Curso de Licenciatura em Computação, da Universidade de Santa Cruz do Sul – UNISC e Letras Libras – Licenciatura, da Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC e levou uma turma de surdos a trabalhar com um robô em suas aulas. O trabalho com o Robokit teve por objetivo levar as crianças a estudarem diversos conteúdos a partir de estímulos visuais, diante de suas perguntas e respostas. A metodologia proposta era apresentar materiais ricos visualmente e explorar o aprendizado da Língua Brasileira de Sinais e Língua Portuguesa.
Hoje já se tem pesquisas que comprovam que alguns alunos surdos ao olharem para desenhos, conseguem memorizar o vocabulário em Língua Portuguesa e assim aumentar seu vocabulário sem passar pelo trauma do fracasso escolar por falta de vocabulário.
Os grupos de vocábulos explorados eram acrescentados a medida que as conversas das crianças demonstravam interesse em aproximar-se. Assim, o olhar atento do professor os instigava a brincar com novas palavras e imagens. Os estímulos das luzes e movimentos no Robokit interessavam e traziam as crianças mais próximas aos objetivos propostos para a aula.
Os alunos surdos não conhecem muito do léxico em Língua Portuguesa por utilizarem um vocabulário restrito na sala de aula e voltar a utilizá-lo somente no próximo dia de aula. Há o esquecimento de palavras novas, quando estão descontextualizadas, no momento da aprendizagem pela falta de informação e pelo pouco apoio de pais ou amigos em suas conversas em Língua de Sinais.
O professor que quer trabalhar com surdos precisa observar mais a aula com o olhar que o surdo lança e modificar o seu fazer pedagógico ao ensinar. Talvez fosse necessário trazer mais exemplos, estimular os alunos a melhor praticar o que se estudou em aula. O movimento nas aulas é muito importante: conseguir entender e ver o crescimento no desenvolvimento da linguagem das crianças, melhorando as condições no aprendizado escolar dos alunos.
Os alunos surdos parecem ter níveis muito diferentes de aprendizado na sala de aula. Alguns conseguem aprender alguns conceitos mais complexos, mas parece que cada um na turma está em etapas diferentes no aprendizado. Isto, provavelmente, pelos diferentes maneiras como são estimulados na aquisição da linguagem – seja na Língua de Sinais ou Língua Portuguesa (QUADROS & CRUZ, 2011). Alguns entendem a aula melhor que outros; algumas turmas apresentam diferentes níveis em relação a outras.

Metodologia
Os objetivos principais do trabalho com o Robokit focaram-se em levar as crianças a estudarem diversos conteúdos a partir de estímulos visuais, diante de suas perguntas e respostas. Os estímulos deram-se a partir de escolhas de imagens que possibilitavam acoplar luzes sempre que se brincava e se buscava por um vocábulo novo ou ratificar uma palavra já conhecida.
Muitas vezes o aluno não conhece a palavra que designa o nome em Língua Portuguesa de seu correspondente em Língua de Sinais. Isso dificulta seu aprendizado em aula porque se parar o procedimento ele pode esquecer de novo, pois falta a informação em Língua de Sinais que não encontrou apoio em seus pais ou amigos ou na escola.
As respostas rápidas que o Robokit proporcionava ao acender as luzes provocavam um raciocínio rápido e melhor contextualizado, por ter as imagens e seus nomes próximos. As informações visuais para as crianças surdas estão diretamente ligadas à Língua de Sinais que, ao serem sinalizadas podem ser remetidas à lembrança das imagens e da escrita em Língua Portuguesa (RAMIREZ & MASUTTI, 2009).
A percepção visual era rapidamente estimulada através do uso do robô idealizado pelo professor surdo, evidenciando a metodologia surda, preconizada nas pesquisas da educação de surdos. O aluno se vê envolvido pelas luzes que piscam em pequenas lâmpadas de led do robô.
O Robokit também apresenta ponteiros indicativos para as respostas das crianças. Isto fazia com que elas vibrassem ao acertarem as respostas ou continuarem tentando até acertar. As crianças desenvolviam as atividades em grupo. Eis mais uma forma de discutirem as respostas entre os colegas.
Há sempre a necessidade em usar o espaço da escola para participar da aula em que se lança mais notícias do dia. A vontade em contar as notícias pelas crianças podem ser realizadas também fora da sala de aula, pois o Robokit pode ser facilmente levado para outro espaços da escola.

Conclusão
Foi muito importante proporcionar o conhecimento do ROBOKIT e os conceitos que foram trabalhados, pois certamente não serão esquecidos pelos alunos. Apesar das dificuldades no início do trabalho, na montagem do robô e nos desafios diários entendeu-se que é necessário criar mais materiais tecnológicos para a estimulação e aprendizado dos alunos surdos.
As atividades lúdicas evidenciavam a tendência das crianças em utilizarem a riqueza de expressões visuais, corporais e gestuais que é próprio da Língua de Sinais (SILVA, 2006). Este aspecto deveria estar muito conectado com as metodologias de trabalho com alunos surdos.
Ainda é muito possível encontrar surdos não alfabetizados pela pobreza em estímulos ao seu aprendizado no período escolar, e não por dificuldade de compreensão, dado à sua cognição e pensamento (ALMEIDA, 2000). Fatos como esse são muito confundidos com a compreensão na capacidade de aprendizado dos surdos.
Não é característica da cultura surda (STROBEL, 2008) a simplicidade da língua escrita ou sinalizada. Mas poderá ser decorrente dos poucos estímulos recebidos para o desenvolvimento das habilidades linguísticas.
Foi muito trabalhado a identidade dos surdos e se discutiu sobre o futuro deles: o que pensam e como se prepararão para essa nova fase. Talvez eles próprios possam aperfeiçoar e criar um robô com riqueza visual para auxiliar outros surdos na sua educação.
O professor precisa observar a aula pelo olhar de seu aluno surdo e pensar o como fazer e ensinar novos exemplos, levando-os a aumentar a prática que estimula o gosto pelo movimento de se conseguir entender novos conceitos e assim levar ao crescimento e desenvolvimento de seus alunos.

Referências:
ALMEIDA, Elizabeth Oliveira Crepaldi de. Leitura e Surdez – um estudo com adultos não oralizados. RJ: Revinter, 2000.
QUADROS, Ronice Muller de; CRUZ, Carina Rebello. Língua de Sinais – instrumentos de avaliação. Porto Alegre: Artmed, 2011.
RAMIREZ, Alejandro Rafael Garcia. MASUTTI, Mara Lúcia. (Orgs) A educação de surdos em uma perspectiva bilíngue – uma experiência de elaboração de softwares e suas implicações pedagógicas. Florianópolis : Ed. da UFSC, 2009.
SILVA, Daniele Nunes Henrique. Surdez e inclusão social: o que as brincadeiras infantis têm a nos dizer sobre esse debate? IN: Cadernos Cedes/Centro de Estudos Educação e Sociedade – Vol. 69 – mai/ago, 2006.
STROBEL, Karin. As imagens do outro sobre a Cultura Surda. Florianópolis: Editora da UFSC, 2008.


[1] Licenciado em Computação e Letras Libras, Professor Libras na UFRGS – nelson@goettert.com.br
[2] Licenciado em Letras Libras e Professor Libras na FAMEVACO – higelbrump@yahoo.com.br
[3] Centro Universitário UNIVATES, Centro de Ciências Humanas e Jurídicas, RS – tmiorando@gmail.com

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

ANALISE A GRADUACAO REGULAR ENTRE DISTANCIA EDUCAÇÃO DE LETRAS-LIBRAS

Nelson Goettert
Centro Universitário Univates

Palavras-chave
Universidade. Distancia Educação. Letras-Libras.

Justificativa
Foi estudar experiência para faculdade como temos dois diferentes mesmo Graduação Regular e Distancia Educação de Letras-Libras. Parecem estudantes as aulas diferentes a presencial para professor, outros lugar foram só computação a AVEA pelo internet da Distancia Educação.
È dificuldade falta comunicação para surdo e também seus colegas e outros. Alguém não consegue comunicação surda de faculdade na Graduação Regular de ouvintes.
Melhor sozinho próprio particular fazer coisa atividade para Distancia de Educação, todos os surdo fazer Explorer o internet de Google e outros.
Já foram estudantes Graduação de Distancia Educação de Licenciatura e Bacharelado Letras-Libras pelo Pólo muito nos Estados que tinha já lugar 24 pólos e tinha matricular de aluno 1.500 pessoas de surdos.
Penso o que tinha a aula o vivo graduação que simples participar a metodologia e outros. Discutir é normal todos igual na universidade também tira duvida a aula para graduação o dentro a aula lado colega.
Colega sempre lado junto mesa, elas conversar duvida discutir que tira tua aula ou idéia troca seus colegas.
Alguém sempre limite pergunta para professor, fala sempre outros alunos como antes esperar pedir o respeito direito surdo, professore interesse olhar de ouvinte, sempre ultima a sugestão pelo surdo.
Experiência participar a aula distancia educação fora a internet. Melhor prefiro muito discutir trocar lado amigo de colega outros no estado e cidade muito diferentes pessoas de social. Mais rápido discutir forma muito o opinião mais forte o conceito o desenvolvimento o crescimento para o aluno mais comportamento pessoas de aluno.
Maior aluno adora interesse para Distancia Educação de LIBRAS que tem mais levado de vídeo de LIBRAS tudo entendimento com junto dois texto e vídeo de LIBRAS para que tenha usar de falar linguagem cultura de surdo de Língua de Sinais.
Também alguém fora o Graduação na Licenciatura e Bacharelado Letras-Libras mais rápido comunicação satisfez muito bom e mais trocar idéia senti os diferentes pessoas surdo pelos Pólos.
Alguém de ouvintes foi junto à inclusão lado seu colega de aluno sempre acompanha depende junto interprete de Língua de Sinais. Gostamos direta comunicação gesto de ouvinte, pode consegue a comunicação precisa claro fala oral.
Surdos não gostar maior junto à aula inclusão de ouvintes de graduação regulares sempre sozinhos surdos juntos ouvintes. Nunca contato lado amigo seu colega de ouvintes.
Outros Letras-Libras têm estudar muito atividade só fazer de trabalho entre a internet junto de vídeo também curto o texto.
É tecnologia computação o rápido de surdos pode fácil a comunicação de Libras de vídeo outros sozinhos a tecnologia. Se tiver antiga o passado mais difícil encontra ninguém onde sempre limite pelos surdos.

A partir de uma perspectiva pós-estruturalista, analisam o funcionamento da racionalidade política na Modernidade e, mais especificamente, suas implicações no campo da Educação. Procuramos apresentar algumas das argumentações em relação ao que Foucault denominou de governamentlidade, entendida como racionalidade de governamentalidade, entendida como racionalidade de governamento de si e dos outros. Também foi útil para pesquisa dirigir o olhar aos deslocamentos ocorridos no que é denominado poder disciplinar, fazendo surgir o que conhecemos como uma sociedade normalizadora, que objetiva tanto disciplinar os corpos dos sujeitos quanto regular as condutas das populações: individualizar e totalizar. Fizemos, assim, escolhas interessadas, procurando nos aproximar de ferramentas que ajudassem a entender os mecanismos e as estratégias envolvidas nas praticas que visam à constituição de sujeitos surdos incluídos. (Org. THOMA & KLEIN, 2009, p.111)

Surdo sempre perceber o visual que sente qualidade melhor próprio identidade e tinha assistir a aula presencial de vídeo de conferencia, professor explicar seu conteúdo aula com usado LIBRAS, tem estruturar português para adaptador o texto LIBRAS com contexto, ficar muito claro tudo entendimento a aula de disciplina.


Objetivos
São prefiro só todos os surdos juntos aula de graduação mais rápida troca a idéias, muito compreender rápido o crescimento de desenvolvimento bastante aprender tudo entendimento.
Pode ser adaptador mudar pessoas sociedade de aluno melhor metodologia e fazer bastante aprender o conceito.
Mais dificuldade pouco contada a pessoas de ouvintes que não conhece o perfil de colega. Não tem prefira uns amigos acreditam ninguém.

Método
Que é melhor graduação de Distancia Educação na Licenciatura Letras-Libras tem entre direto somente LIBRAS. Seu tem alguém saber fala de Língua de Sinais. Mais usado o vídeo de movimento todos os direito de profissional surdo e ouvintes que tem saber LIBRAS, estamos olhar o continuar contexto de LIBRAS como lê traduzir o texto de português adaptador para LIBRAS de vídeo. Como fazer precisa de conhecimento o identidade cultura surdo, tinha contexto movimento, expressão facial e corporal com LIBRAS.
Alunos de surdo preferem olhar um vídeo de conferencia para Pólo todos estado. Para que alunos de surdo sentem já prontos o conceito de linguagem de própria identidade surda todos visual de gesto de LIBRAS.“A identidade é uma construção que se faz com atributos culturais, isto é, ela se caracteriza pelo conjunto de elementos culturais adquiridos pelo individuo, através da herança cultural. A identidade confere a diferença aos grupos humanos. (Org. DOTTI, 2008, p.129)”

Conclusão

Bibliografia
DOTTI, Corina Michelon (Org.), Diversidade e Inclusão – Reconfiguração da Pratica Pedagógica, Caxias do Sul/RS, Editora EDUCS, 2008.
http://www.libras.ufsc.br/hiperlab/avalibras/moodle/prelogin/index.htm, Disponível o acesso em 20/04/2010.
THOMA, Adriana da Silva, KLEIN, Madalena (Org.), Currículo & Avaliação – A diferença surda na escola, Santa Cruz do Sul/RS, Editora UNISC, 2009.

ROBOKIT E CONFIGURAÇÃO DE MÃOS NO APRENDIZADO DA LÍNGUA DE SINAIS




Nelson Goettert
Universidade de Santa Cruz do Sul
Palavras-chave: Educação de Surdos, Informática e Educação, Tecnologias.

Este trabalho foi desenvolvido no Curso de Licenciatura em Computação, da Universidade de Santa Cruz do Sul – Unisc e Letras Libras – Licenciatura, da Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC, Pólo de Santa Maria/RS e levou uma turma de surdos a trabalhar com um robô em suas aulas. O trabalho com o Robokit tem por objetivo levar as crianças a estudarem diversos conteúdos a partir de estímulos visuais, diante de suas perguntas e respostas. A metodologia usada foi na proposta era apresentar materiais ricos visualmente e explorar o aprendizado da Língua Brasileira de Sinais e Língua Portuguesa. Os principais resultados foram reflexões que levam a pensar em melhorar a educação para os surdos e um aprendizado significativo para os alunos. A educação em relação ao trabalho na Educação de Surdos ainda precisa de trocas, conversas sobre novas ideias para melhorar a qualidade nas metodologias em sala de aula. Ideias sobre metodologias mais visuais que utilizem cartazes com a apresentação de sinais (da Língua de Sinais) e seu correspondente em Língua Portuguesa ou recursos como o da Informática na Escola. Pesquisas comprovam que alguns alunos surdos ao olharem para desenhos, conseguem memorizar o vocabulário em Língua Portuguesa e assim aumentar seu vocabulário sem passar pelo trauma do fracasso escolar por falta de vocabulário. O professor que quer trabalhar com surdos precisa observar mais a aula com o olhar que o surdo lança e modificar o seu fazer pedagógico ao ensinar. Talvez fosse necessário trazer mais exemplos, estimular os alunos a melhor praticar o que se estudou em aula. O movimento nas aulas é muito importante: conseguir entender e ver o crescimento no desenvolvimento, melhorando as condições dos alunos. O aluno que tiver sucesso na escola poderá ajudar no seu desenvolvimento e no futuro poderá capacitar e ter sucesso profissional e um bom relacionamento pessoal. O professor precisa observar a aula pelo olhar de seu aluno surdo e pensar o como fazer e ensinar novos exemplos, levando-os a aumentar a prática que estimula o gosto pelo movimento de se conseguir entender novos conceitos e assim levar ao crescimento e desenvolvimento de seus alunos.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Nova tecnologia permite que surdos conversem pelo celular

Através da videoconferência, portadores de deficiência auditiva falam por sinais.Para Miss Ceará, surda desde o nascimento, 'é um grande salto'.
Somente há poucos meses o funcionário público Alexandre Lopes Pinto, 42 anos, começou a utilizar o telefone celular para conversar com seus amigos e parentes. Mas quem acha que ele estava “parado no tempo” está errado.
Alexandre, que mora no Rio, é portador de deficiência auditiva. Ele consegue falar pelo celular através do sistema de vídeoconfência, que o permite conversar em tempo real pelo aparelho.




“Só com o vídeo é que eu pude conversar em tempo real com outra pessoa pelo celular, porque eu utilizo a linguagem dos sinais. A pessoa tem que me ver para entender a mensagem”, explicou Alexandre.
O novo serviço é oferecido pelos telefones celulares que possuem a tecnologia 3G. Alex conta que, antes, os deficientes auditivos se comunicavam pelo celular através das mensagens instantâneas, mas tinha um grande problema.
“Para a maior parte dos deficientes auditivos, o Português é a segunda língua. A primeira é a Libras (Linguagem Brasileira de Sinais). Então, para muitos, existia a dificuldade de escrever corretamente frases longas, o que trazia transtornos e constrangimentos”, contou.

Para miss, tecnologia vai facilitar comunicação.

Segunda colocada no concurso Miss Brasil 2008, a Miss Ceará Vanessa Vidal é deficiente auditiva desde que nasceu. Para ela, o 3G é um grande salto, porque possibilita uma comunicação natural, sem intervenção de terceiros, por meio de videoconferência, facilitando a vida dos surdos em geral.

“É importante que esse sistema seja divulgado para todos os surdos e que todos possam usufruir dessa tecnologia, independentemente da sua classe social. Nós, os surdos, agradecemos esse grande avanço, pois ele facilitará o diálogo entre pessoas surdas e mesmo com aquelas que não tenham problemas auditivos”, explica a Miss Ceará, ressaltando que não utiliza o serviço porque ainda não é disponível em seu estado.

Para o ator Nelson Pimenta, 44 anos, que também é portador de deficiência auditiva, a nova tecnologia mudou bastante a sua vida. "Agora posso me comunicar diretamente com meus amigos e familiares", garantiu. No entanto, ele considera um pouco caro o valor das ligações.

“Já gastei mais de R$ 250 em videochamadas, e não foram muitas”, afirmou.
Para muitos, o valor dos planos telefônicos que incluem este tipo de serviço também pode ser considerado um pouco oneroso. Por exemplo, um pacote de ligações de R$ 84,90 dá direito a apenas dez minutos de videochamada.

“Acho que poderia ter um desconto para os portadores de deficiência auditiva. Deveria ser criada uma lei para isso, porque este serviço é essencial para a nossa comunicação”, opina.


Vídeo é o "eldorado"
O telefone celular com tecnologia 3G, que permite a videoconferência entre os usuários, é a mais nova ferramenta para facilitar a comunicação dos portadores de deficiências auditivas.
Antes disso, no entanto, já havia outros produtos voltados para este público.
O mais popular é o TDD, sigla em inglês para "equipamento de telecomunicação para surdos". Trata-se de um aparelho que, conectado ao telefone, transforma as frases ditas pelo interlocutor em mensagens escritas.

Dotado de um teclado e uma tela, também é possível digitar uma mensagem para outro usuário de TDD, ou ainda digitar a mensagem e transformá-la em voz para que seja ouvida pela pessoa do outro lado da linha.
Outra opção é o programa gratuito Rybená. Instalado em telefones celulares, ele permite que sejam enviadas mensagens na Linguagem Brasileira de Sinais. Ao receber o torpedo, em vez de texto, o portador de deficiência auditiva verá as mensagens em animações da língua de sinais.
No exterior, empresas também investem na criação de telefones especiais para quem tem perda parcial da audição. Além da consagrada tecnologia do 'vibrafone', que faz o aparelho vibrar em vez de tocar quando é recebida uma ligação, esses aparelhos incorporam correções automáticas de volume e tom para facilitar a audição.





Computação espanhol Interpretará Linguagem de Sinais

Pesquisadores da Universidade Politécnica de Madri criaram na Espanha o primeiro programa de computador capaz de ler e interpretar a linguagem de sinais usada por deficientes auditivos.

O programa passará por uma bateria de testes nesta semana e provavelmente seremos finalizados já na próxima segunda-feira, 21 de setembro.
De acordo com os pesquisadores, a criação do programa é um grande passo para eliminação das barreiras de comunicação encontradas pelos deficientes auditivos.
Seu funcionamento ocorre em três etapas: reconhecimento de voz, tradução das palavras para a linguagem de sinais e a reprodução dos sinais para o deficiente.

segunda-feira, 27 de abril de 2009

A EDUCAÇÃO DE SURDOS EM UMA PERSPECTIVA BILÍNGÜE: UMA EXPERIÊNCIA DE ELABORAÇÃO DE SOFTWARES E SUAS IMPLICAÇÕES PEDAGÓGICAS

Os softwares descritos neste livro - desenvolvidos por meio da parceria CEFET-SC e Universidade do Vale do Itajaí (UNIVALI) - são fruto de uma experiência que vem se desenvolvendo na área de educação de surdos há quase duas décadas com reconhecido sucesso. E é destino do fruto produzir sementes. Assim, é certo que tanto os softwares em si, quanto este livro, que descreve sua concepção, implementação e uso, terão efeito multiplicador.

Autores: Alejandro Rafael Garcia Ramirez e Mara Lúcia Masutti (Organizadores), Editora da UFSC; ano 2009
Nesse contexto, alem do professor, a informática é o outro elemento mediador, uma vez que ela se situa entre o objeto de conhecimento e o aluno, modificando a maneira como o conteúdo é apresentado e a forma como o aluno interage como ele. Essa mediação da aprendizagem para o aluno surdo em particular, que apreende o mundo e interage nele de maneira bem peculiar, mediante suas características lingüísticas viso-espaciais, certamente tem suas especificidades adequadas à sua aprendizagem. (Ramirez, Alejandro Rafael Garcia e Masutti, Mara Lucia; 2009; p.40)


Os autores do livro têm como objetivo o aluno surdo, como é importante para educação e conhecimento tendo em foco a informática, na discussão fica claro o desenvolvimento para o surdo na informática é usar mais o visual de imagem pois fica mais claro, é uma forma de estimulo pedagógico.

Os Surdos têm muito interesse no mundo da informática sempre trocam e divulgam informações novas, o surdo quer ter novas tecnologias envolvidas em sua vida.

Com este livro, fica para o surdo uma linguagem mais direta da informática mais uma forma pedagógica par inclusão digital.

A capacidade do ser humano em calcular quantidades nos mais variados modos foi um dos fatores que possibilitaram o desenvolvimento da matemática e da lógica. Nos primórdios da matemática e da álgebra, utilizavam-se os dedos das mãos para efetuar cálculos.

Foi com Charles Babbage que o computador moderno começou a ganhar forma, através de seu trabalho no engenho analítico


Após a década de 1920, a expressão máquina computacional começou a ser usada para referir-se a qualquer máquina que realize o trabalho de um profissional computador


O termo máquina computacional acabou perdendo espaço para o termo reduzido computador no final da década de 1940


Para tantos outros campos científicos e para a sociedade de forma geral, a ciência da computação forneceu suporte para a Revolução Digital, dando origem a Era da Informação. A computação científica é uma área da computação que permite o avanço de estudos como o mapeamento do genoma humano


Hoje em dia mediante esta revolução, nao poderia faltar um meio que integrasse a comunidade surda, por isso hoje ha inumeras capacitações, foruns, e diversoso meios par que integre a comunidade a esta mesma revolução, meios de oportunizar e que sejam divulgados sinais relativos a area da informatica e estabelecendo conjuntamente novos sinais para ampliação do dicionário de um nivel básico ao superior.